A inconfidência mineira foi um movimento social de caráter separatista, que aconteceu em Minas gerais em 1789, no então ciclo do ouro brasileiro. Entre os seus motivos estão a exploração política exercida pela coroa portuguesa; altos impostos cobrados. Com a grande diminuição do ouro encontrado, os moradores dessas regiões não conseguiam pagar o imposto, quando isso ocorria soldados da coroa adentravam nas casas para retirar seus bens e assim quitar a dívida.
A derrama era um dispositivo fiscal aplicado no estado de Minas Gerais a partir de 1751 a fim de assegurar o piso de 100 [cem] arrobas anuais na arrecadação do quinto.
O quinto era a retenção de 20% do ouro em pó ou folhetas ou pepitas que eram direcionadas diretamente à Coroa Portuguesa. Isso enfureceu a elite mineira porque a extração de ouro estava em queda naquele momento.
Tais medidas gerou insatisfações na sociedade mineira, que se organizou e iniciou o movimento denominado “Inconfidência Mineira”.
Os líderes do movimento era a elite econômica da capitania de Minas Gerais, como: Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), os poetas Tomas Antônio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, além do Padre Rolim.
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