top of page

Selic em 15% traz oportunidades de investimentos em renda fixa

  • noticiasjornalhori
  • 30 de jun.
  • 2 min de leitura
Foto: XP
Foto: XP

Selic em 15% traz oportunidades de investimentos em renda fixa e encarece linhas de crédito


Para XP, juros ficarão no mesmo patamar até 2026

Em decisão já esperada por parte do mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, em sua reunião de junho, aumentar a taxa Selic em 0,25 p.p., de 14,75% para 15,00% ao ano (sétimo aumento consecutivo). Este é o maior valor desde 2006 e coloca o Brasil entre os países com os juros reais mais elevados do mundo. 


Marco Loureiro - Sócio e Líder regional da XP
Marco Loureiro - Sócio e Líder regional da XP

Em nota, os economistas da XP avaliam que o Copom sinalizou o fim do ciclo de alta. “Acreditamos que a decisão desta semana foi a última alta deste ano. A política monetária segue bastante contracionista e a inflação parece ter se estabilizado — embora em níveis elevados. Nossos modelos indicam que manter a Selic em 15,00% até meados do próximo ano seria suficiente para trazer a inflação para próximo do intervalo da meta em 2026 e dentro da banda em 2027”.


Economistas da XP avaliam em relatório que algum grau de flexibilização monetária parece provável no ano que vem. “No entanto, isso dependerá fortemente de como evoluíra a economia global e, sobretudo, das perspectivas para a política econômica doméstica em 2027 — que seguem incertas, dado o calendário eleitoral”, ponderam.


O Boletim Focus mais recente, compilado pelo Banco Central (BC), aponta para estabilidade da taxa no curto prazo, com início de cortes projetado apenas para o ano que vem. Até lá, o BC parece disposto a tolerar os custos de juros elevados para preservar a credibilidade de sua política monetária e buscar a meta de inflação. 


Marco Loureiro  -  Líder regional da XP.
Marco Loureiro - Líder regional da XP.

Na avaliação de Marco Loureiro, sócio e líder regional da XP em Minas Gerais, o impacto da alta taxa de juros Selic é negativo, especialmente para o agronegócio, mas também abre oportunidades de diversificação de investimentos em renda fixa. “Nossa região depende de crédito rural e financiamento de máquinas e insumos. A manutenção da Selic em patamar elevado encarece essas linhas de crédito. O agronegócio de Minas Gerais pode adiar investimentos em tecnologia e expansão com o custo do crédito nesse nível. Para os investidores, alinhados ao time de alocação da companhia, orientamos privilegiar exposições em renda fixa, principalmente os pós-fixados (atrelados ao CDI) e os indexados à inflação (IPCA+), mas sem abrir mão da diversificação, necessária para atravessar períodos mais incertos como os atuais”, destaca.

Comentários

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação

Não perca nada! Receba nossas atualizações!

  • Ícone do Facebook Preto
  • Ícone do Instagram Preto
  • Ícone do Youtube Preto

Bem vindo! Obrigado por fazer parte do Jornal Espaço Horizonte!

bottom of page