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brasileiros veem a casa de forma diferente por causa da pandemia

  • noticiasjornalhori
  • 8 de set.
  • 2 min de leitura
Fotos: Ellen Martins
Fotos: Ellen Martins

73% dos brasileiros veem a casa de forma diferente por causa da pandemia


Segundo pesquisas feitas pelo Quinto Andar e Anamaco, conforto, áreas verdes e espaços de trabalho ganharam relevância após o isolamento social


O isolamento social, causado pela Covid-19, trouxe uma nova realidade para o mundo inteiro, impactando diversos segmentos e mercados. Segundo a Anamaco, o bem-estar e o conforto do lar passaram a ter mais relevância para as pessoas em 2020. Houve um aumento de 27% na venda de pisos laminados e vinílicos, artigos de decoração, materiais elétricos e produtos de jardinagem.


Conforme com o estudo feito pelo Quinto Andar e Offerwise, publicado pelo Globo Gente, 73% dos brasileiros passaram a ver suas casas de forma diferente por causa da pandemia. Além disso, 32% sentiram necessidade de ter um escritório em casa; 28% passaram a dar mais importância para área verde no entorno do imóvel e 25% para as áreas de lazer em casa.


Para a arquiteta Lívea Esteves, com a volta da rotina, uma residência funcional se tornou uma extensão do mundo exterior. “A casa passou a ter múltiplos papéis: ela é restaurante, cinema, academia, spa, escritório e também local de celebração com amigos e família. A sensação de bem-estar e acolhimento se encontra em novos cômodos e espaços”, explica 


Uma pesquisa feita pelo Instituto Global de Bem-Estar apontou que o mercado imobiliário de bem-estar atingiu US$584 bilhões em 2024 e deve chegar a US$1,1 trilhão em 2029. A ideia de que a casa é mais que um lar se tornou mais forte e estável. “A sensação de prazer e acolhimento se encontra em novos cômodos e espaços, como os que sentimos em hotéis, resorts e pousadas. Esse movimento é também reflexo de uma busca por qualidade de vida”, comenta a profissional.


De acordo com Lívea, a estética da hospitalidade não se trata de transformar a casa em um cenário artificial, tornou-se um recurso emocional, quase terapêutico, de reencontro com o prazer de viver e conviver. “A casa assume um novo papel. O lar não é mais um espaço privado, é um espaço múltiplo. Hoje, ela se tornou um lugar de encontro de pessoas e compartilhamento de sentimentos. A casa, antes funcional, agora é cenário de afetos, hobbies e paixões”, finaliza.

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