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  • Foto do escritorespaco horizonte

BRALUX - Primeiro Festival Brasil - Luxemburgo


Foi realizada no dia 26 de fevereiro de 2022, nos jardins do Palácio da Liberdade, a primeira edição do BRALUX, Festival Brasil-Luxemburgo, para comemorar a relação de 100 anos entre os dois países.


Realizado pelo Consulado Honorário de Luxemburgo em Minas Gerais e com o apoio da Embaixada de Luxemburgo e da Secult - Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais – o BRALUX revelou a trajetória luxemburguesa no Brasil por meio do documentário “A Colônia Luxemburguesa” no Cine Belas Artes.





Logo após, várias outras importantes solenidades foram apresentadas no Palácio da Liberdade, e uma delas foi a inauguração do quiosque de aço intitulado [L]AÇO.


Como primeira ação do festival, o Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, lançou um edital voltado para a produção artística mineira nas áreas do teatro, música, artesanato, cozinha mineira, cinema e audiovisual.



Jardins do Palácio da Liberdade em Belo Horizonte



Quiosque de aço intitulado [L]AÇO



Inauguração do quiosque de aço intitulado [L]AÇO



Convidados conhecendo o quiosque [L]AÇO



Nadia Mellina registrando a história no quiosque [L]AÇO




O documentário foi dirigido pela historiadora Dominique Santana, nascida em Luxemburgo, mas com raízes brasileiras e produzido pela Samsa Film, maior produtora cinematográfica de Luxemburgo.


O documentário retrata a trajetória dos imigrantes que chegaram em João Monlevade no início do Século XX, para o desenvolvimento da usina da antiga Belgo-Mineira, atual ArcelorMittal.



Dominique Santana, historiadora e diretora do documentário “A Colônia Luxemburguesa”



Fruto de 4 anos de pesquisa, o documentário, com 5 horas de duração, permite que as pessoas naveguem pelo conteúdo de várias maneiras, sem precisar seguir um roteiro.


Uma viagem cultural e comercial das relações entre Minas e Luxemburgo, que poderá ser acessado pelo site: www.colonia.lu


Durante a navegação, o público assistirá a trechos da obra construídas a partir de informações e arquivos fornecidos pelo Arquivo Público Mineiro, pela ArcelorMittal Brasil, pelo Museu de Imagem e Som e pelo CNA (Centro de Audiovisual de Luxemburgo).


Também foram cedidos filmes e fotografias pelas famílias dos colonos e pelos moradores de João Monlevade dos anos 50.


O documentário também foi assistido pelo público no dia 03 de março, com exposição transmídia no quiosque de aço [L]AÇO – referência à siderurgia, ao afeto e à memória - abrigando uma parte desta história.

O quiosque de aço [L]AÇO foi instalado nos jardins do Palácio da Liberdade em Belo Horizonte.


O Festival foi agraciado com a presença de Carlo Krieger, Embaixador de Luxemburgo, Paulo Henrique Pinheiro de Vasconcelos, Cônsul Honorário de Luxemburgo em Minas Gerais e Espírito Santo e sua esposa, Marianna Scharlé de Vasconcelos, acompanhados dos filhos. A artista plástica, Joanna Scharlé de Vasconcelos estava acompanhada por seus pais, Josette Marie Scharlé de Vasconcelos e Cristiano Lana de Vasconcelos.



Carlo Krieger, Embaixador de Luxemburgo, brindando a abertura do Primeiro Festival Brasil - Luxemburgo - BRALUX




Foto: Zero 31 Comunicação

Zero 31 ComunicaçãoZero 31 ComunicaçãoAo centro, Paulo Henrique Pinheiro de Vasconcelos, Cônsul Honorário de Luxemburgo em Minas Gerais e Espírito Santo e sua esposa, Marianna Scharlé de Vasconcelos, acompanhados dos filhos André Scharle de Vasconcelos, Anna Luiza Scharlé de Vasconcelos, Lucas Scharlé de Vasconcelos ao lado dos avós maternos, Josette Marie Scharlé de Vasconcelos e Cristiano Lana de Vasconcelos




Joanna Scharlé, artista plástica, Rachel Capucio, colunista do Jornal Espaço Horizonte, Carlo Krieger, Embaixador de Luxemburgo e Dominique Santana, historiadora




Também presentes, Nadia Mellina, Conselheira da Embaixada de Luxemburgo, Leônidas Oliveira, Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Bernard Michaux, produtor luxemburguês, Dominique Santana, historiadora e diretora do documentário, Paula Maria Harraca, Diretora de Estratégia, ESG, Inovação e Transformação da ArcelorMittal, Cristiano Cunha, Gerente Geral de Comunicação da ArcelorMittal, Dr. Laércio Ribeiro, Prefeito de João Monlevade, Adriana Reinech nora de Nobert Reinech, Cônsul Honorário do Luxemburgo, Rachel Capucio, colunista do Jornal Espaço Horizonte, Clarice Fonseca, Produtora Cultural do evento, Sandrinha Coelho, Presidente do Jornal Espaço Horizonte, dentre outras presenças marcantes.



Leônidas Oliveira, Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais




Paula Maria Harraca, Diretora de Estratégia, ESG, Inovação e Transformação da ArcelorMittal



Joanna Scharlé e Dr. Laércio Ribeiro, Prefeito de João Monlevade



Adriana Reinech



Clarice Fonseca, Produtora Cultural do evento



O evento foi abrilhantado com a apresentação musical da Orquestra Sesi Minas, Musicoop, que tocou o Hino de Luxemburgo, o Hino do Brasil dentre várias outras músicas brasileiras.



Apresentação da Orquestra Sesi Minas, Musicoop



Durante a abertura do Festival BRALUX, os convidados tiveram a oportunidade de saborear um delicioso vinho luxemburguês, cordialmente servido pelos anfitriões.



Vin de Luxembourg




O evento foi transmitido ao vivo para a cidade de Esch-sur-Alzette, a segunda maior cidade de Luxemburgo, que na mesma data foi nomeada Capital Europeia da Cultura.


Foi montada uma estrutura semelhante em Esch-sur-Alzette para que os anfitriões conversassem em tempo real com cidadãos luxemburgueses, lá residentes.




Cidade de Esch-sur-Alzette




Conversa entre Dominique Santana e os cidadãos luxemburgueses na cidade de Esch-sur-Alzette



Esch-sur-Alzette, conhecida por sua terre rouge, devido à alta concentração de ferro em suas terras, carrega uma tradição industrial e siderúrgica como Minas Gerais.


O Prefeito da cidade de Esch-sur-Alzette, George Mischo fez um vídeo pontuando que Esch e Monlevade são cidades coirmãs, unidas por fortes laços entre Luxemburgo e Brasil, no papel de homens e mulheres que migraram para Minas Gerais.



George Mischo, Prefeito da cidade de Esch-sur-Alzette em seu pronunciamento



O Festival continuará a partir do dia 09 de março até outubro de 2022, na cidade de João Monlevade, em Minas Gerais que é a cidade símbolo da siderurgia no estado, e com grande influência luxemburguesa.


Ainda sob curadoria de Clarice Fonseca, Monlevade receberá uma exposição de fotografias históricas.


A intenção do festival é ser multicultural, focado na memória, gastronomia e artes, com pauta na histórica relação entre o Grão-Ducado de Luxemburgo e do Brasil.


Uma padaria de Joao Monlevade fará um típico quitute da culinária luxemburguesa, com receita exclusiva desenvolvida pela Embaixatriz Nicole Krieger.



Embaixatriz Nicole Krieger



O [L]AÇO, quiosque de aço, também estará instalado na Praça do Povo, na cidade de João Monlevade, MG.


Este projeto transmídia, revela um século de histórias cruzadas entre Luxemburgo e Brasil, principalmente no Estado de Minas Gerais, remontando o retrato da Colônia Luxemburguesa forjada em aço.



A artista plástica, brasileira-luxemburguesa, Joanna Scharlé, expos 07 de suas obras de arte criadas especialmente para o Festival BRALUX.


Também estará com suas obras expostas na Prefeitura de João Monlevade em data a ser definida, com 15 obras em diferentes formatos, mesclando pinturas em acrílico, nanquim e telas produzidas em técnica mista.



A artista plástica Joanna Scharlé de Vasconcelos e Paula Maria Harraca, Diretora de Estratégia, ESG, Inovação e Transformação da ArcelorMittal



Obra de Joanna Scharlé de Vasconcelos


Obra de Joanna Scharlé de Vasconcelos


Obra de Joanna Scharlé de Vasconcelos


Obra de Joanna Scharlé de Vasconcelos


Obra de Joanna Scharlé de Vasconcelos


Obra de Joanna Scharlé de Vasconcelos



Obra de Joanna Scharlé de Vasconcelos




Com muita honra, o Jornal @espacohorizonte está participando dos eventos do Primeiro Festival BRALUX, onde fez a cobertura da abertura no Palácio da Liberdade e também irá noticiar os próximos eventos, apresentando aos nossos leitores, um capítulo tão importante da história de Minas Gerais.




Produção do filme: Zero 31 Comunicação

Música de Celso Faria (Priorado dos Inconfidentes)




Sobre Luxemburgo


O Grande Ducado de Luxemburgo (em luxemburguês: Groussherzogtum Lëtzebuerg;em francês: Grand-Duché de Luxembourg; em alemão: Großherzogtum Luxemburg) é um país independente, sem saída para o mar, localizado na Europa Ocidental, dividindo limites com a Bélgica a oeste, França a sudoeste e Alemanha a leste.



O nome do país significa “pequena fortaleza” (Lucilinburhuc), derivado do celta (lucilem, pequeno) e do alemão (burg, castelo ou fortaleza).


A capital, Cidade de Luxemburgo, é famosa por sua antiga cidade medieval fortificada sobre penhascos íngremes.


Cidade de Luxemburgo



O Grão-Ducado de Luxemburgo possui uma das economias mais desenvolvidas do mundo, com elevada renda per capita. Sua população atual é de 626 mil habitantes (ONU, 2020), que revela um PIB per capita muito elevado, tornando Luxemburgo, nesse aspecto, um dos países mais ricos do mundo.


A língua nacional de Luxemburgo é o Lëtzebuergesch, um dialeto francês-mosela e é a língua materna da maioria dos luxemburgueses. Desde 1984, a lei sobre o regime de idiomas confere a ela o status de idioma nacional. O luxemburguês também é uma das línguas administrativas da mesma maneira que o francês e o alemão.


A população na maioria, é originária da mistura entre franceses e alemães. Há ainda importantes minorias de portugueses, italianos e belgas. A principal religião do país é o cristianismo, de segmento católico. Como membro da União Europeia, sua moeda é o Euro.


Sua área é de 2,586 km². Possui clima temperado continental, relevo com terrenos planálticos, suavemente ondulados, e vegetação característica de florestas temperadas.


De clima ameno e terrenos de altitude média, comporta a densa floresta de Ardenas, parques naturais ao norte, desfiladeiros rochosos da região de Mullerthal ao leste e o vale do rio Mosela no Sudeste.


A culinária luxemburguesa possui muitos pratos à base de carne suína e batatas. Um deles é o Judd mat Gaardebounen, considerado o prato tradicional do país, feito com carne de porco defumada, batatas e feijão-verde. Outra especialidade é a Quetschentaart, uma torta doce recheada com ameixa, bastante consumida no outono.



Judd mat Gaardebounen (carne de porco defumado com feijão-verde), prato típico de Luxemburgo


Luxemburgo é um país com ampla infraestrutura, que atende tanto a sua população urbana, que é a maioria, quanto a população rural. De acordo com dados das Nações Unidas para 2020, todos os moradores das cidades possuem acesso à rede de fornecimento de água, ao passo que a abrangência na zona rural é de 97%. A rede de saneamento, por sua vez, compreende quase 95% da população urbana e 89,3% da população do campo.


O país se destaca na utilização de fontes renováveis de energia na sua matriz energética, que respondem por 67% da eletricidade produzida, valor esse que chega a 75% quando se soma à participação das hidrelétricas. Isso coloca Luxemburgo na primeira posição internacional no que diz respeito à energia limpa na matriz energética.


O principal modal de transporte é o rodoviário, embora o país disponha também de redes ferroviárias e hidroviárias. Com relação ao transporte aéreo, Luxemburgo possui dois aeroportos.



História de Luxemburgo


A história de Luxemburgo tem início no ano de 963. Seu surgimento se deu a partir da construção do castelo de Lucilinburhuc, a mando do Conde Sigefroi, que deu origem a uma cidade que se expandiu, formando o pequeno país conhecido hoje como Luxemburgo. A área era, então, um condado, vista como ponto estratégico, por estar localizada entre França, Alemanha e Bélgica.


Luxemburgo passou por longos períodos de domínio estrangeiro, o que teve início a partir do século XIV. Destaca-se a influência dos alemães, holandeses e franceses sobre sua região, muito do que hoje se reflete nos costumes e nos idiomas predominantes no país.


Luxemburgo se tornou um território independente, sem nenhuma influência político-administrativa externa, na segunda metade do século XIX, em 1867, mediante o segundo Tratado de Londres. O primeiro havia sido assinado em 1839, fazendo Luxemburgo retomar o status de grão-ducado adquirido algumas décadas antes.


Depois de 400 anos de dominação por várias nações europeias, Luxemburgo conquistou o estatuto de Grão-Ducado em meio ao Congresso de Viena, a 9 de junho de 1815. Embora os luxemburgueses considerem 1835 o seu ano de independência (celebração do Tratado de Londres), o país não tinha autonomia política até 1839. Em 1867, Luxemburgo foi reconhecido como estado independente e garantiu sua neutralidade perpétua. Depois de ser ocupado pela Alemanha, nas duas guerras mundiais, Luxemburgo abandonou a neutralidade e se tornou um membro fundador da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em 1949. É também um dos seis membros originais da União Europeia (UE), formada em 1951, a partir da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA).


A primeira metade do século XX representou o retorno das invasões estrangeiras no território luxemburguês, desta vez com os alemães no contexto das duas guerras mundiais. Após os conflitos, o país ficou marcado por sediar e por ser membro fundador de grandes grupos de cooperação multilateral, tanto política quanto econômica, dentre eles a Organização das Nações Unidas (ONU), o Benelux, a Otan e a União Europeia.



Fontes sobre Luxemburgo:


GUITARRARA, Paloma. "Luxemburgo"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/luxemburgo.htm.


Info Escola


Fotos: Equipe do Jornal Espaço Horizonte


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