Versátil, atemporal e curinga - independentemente da modelagem, o blazer é uma das peças mais marcantes de um guarda-roupa e a grande tendência para o outono-inverno. O modelo, originalmente pensado para os homens, foi incorporado à vestimenta das mulheres em 1920 por Chanel, estilista que revolucionou o mercado e o dress code de uma geração ao idealizar roupas que traziam a essência da mulher contemporânea.
Ao longo de pouco mais de um século da história, a tendência do blazer passou por diversas transformações: se tornou símbolo de poder e imponência ao ser resgatado em 1966 pela grife Yves Saint Laurent com o lançamento do "Le Smoking", ganhou ombreiras marcantes na década de 1980 e, atualmente, tem modelos mais alongados - os chamados maxi blazers.
O comprimento abaixo do quadril faz com que a sua silhueta fique mais alongada, modelando o corpo.
Para quem procura fugir das combinações clássicas e ousar no hi-lo — combinação nada óbvia que brinca com a união de peças sofisticadas e básicas , o truque é variar entre peças que, inicialmente, não se misturam.
Assim, é possível unir roupas tradicionalmente clássicas, como é o caso da pantalona e do maxi blazer, a peças de um dress code cotidiano, como um chinelo de dedos à mostra, um boné ou um top com decote V.
Já para ocasiões mais descontraídas ou em estilos mais básicos, o maxi blazer pode ser usado para trazer um ar mais arrumado às produções. Pode ser uma boa, por exemplo, combinar um maxi blazer com um shorts jeans e um tênis. A ideia é justamente trazer um contraponto e mostrar a adaptabilidade do maxi blazer em situações que extrapolam a formalidade.
O maxi blazer também pode adaptar um look simples e torná-lo perfeito para o trabalho. Nesse caso, a peça pode ser combinada com saias plissadas e camisetas, por exemplo.
Por isso, usá-lo com camisetas de botões, em um modelo mais oversized, como uma espécie de vestido, pode ser uma forma estilosa e ao mesmo tempo tradicional de adotar o maxi blazer nas produções.
Foto divulgação.
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