Monumento eterniza homenagem às vítimas da tragédia de Brumadinho na Cidade Administrativa
‘Bruma Leve’ será instalado em frente ao Prédio Tiradentes. “Não podemos esquecer”, diz o governador
Foi escolhido o projeto do monumento que será construído na Cidade Administrativa para lembrar as 272 vidas perdidas após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019. O resultado do concurso cultural foi apresentado pelo governador Romeu Zema a integrantes da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão em Brumadinho (Avabrum), nesta sexta-feira (20/1), na sede do governo. Idealizado pelo arquiteto Daniel Rodrigues, do escritório DARP Arquitetura e Urbanismo, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, o projeto vencedor chama-se Bruma Leve. A inspiração vem do significado do nome do município, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e dos versos da canção Anunciação, de Alceu Valença. Instalado em frente ao Palácio Tiradentes, o monumento será composto por 272 peças lineares de tamanhos variados, a mais alta com 2,72 metros, posicionadas uma ao lado da outra. Elas terão a forma de perfis humanos em diferentes posições, cada uma representando uma das vidas perdidas na tragédia, que completa quatro anos neste mês. Essas peças também receberão placas com os nomes das vítimas. Segundo o projeto, Bruma Leve também representa as montanhas da região e expressa a fluidez e leveza da bruma quando passa pela cidade. Observando mais de perto, será possível ver as peças formando a silhueta de uma face humana. As peças serão na cor vermelha, que remete à dor, mas também ao amor, coragem e força. “Esse monumento vai ficar visível aqui para sempre, para que todos que venham aqui, ou que passem pelo Governo de Minas, vejam e lembrem do que aconteceu. Não podemos esquecer dessas vítimas”, enfatizou Romeu Zema. “Em Minas, nunca tivemos uma tragédia provocada pelo homem de tamanha proporção. Portanto, é inadmissível que isso volte a acontecer. Tem coisas que precisam servir de lição para sempre”, pontuou o governador.
Foi escolhido o projeto do monumento que será construído na Cidade Administrativa para lembrar as 272 vidas perdidas após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019. O resultado do concurso cultural foi apresentado pelo governador Romeu Zema a integrantes da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão em Brumadinho (Avabrum), nesta sexta-feira (20/1), na sede do governo.
Idealizado pelo arquiteto Daniel Rodrigues, do escritório DARP Arquitetura e Urbanismo, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, o projeto vencedor chama-se Bruma Leve. A inspiração vem do significado do nome do município, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e dos versos da canção Anunciação, de Alceu Valença. Instalado em frente ao Palácio Tiradentes, o monumento será composto por 272 peças lineares de tamanhos variados, a mais alta com 2,72 metros, posicionadas uma ao lado da outra. Elas terão a forma de perfis humanos em diferentes posições, cada uma representando uma das vidas perdidas na tragédia, que completa quatro anos neste mês. Essas peças também receberão placas com os nomes das vítimas. Segundo o projeto, Bruma Leve também representa as montanhas da região e expressa a fluidez e leveza da bruma quando passa pela cidade. Observando mais de perto, será possível ver as peças formando a silhueta de uma face humana. As peças serão na cor vermelha, que remete à dor, mas também ao amor, coragem e força. “Esse monumento vai ficar visível aqui para sempre, para que todos que venham aqui, ou que passem pelo Governo de Minas, vejam e lembrem do que aconteceu. Não podemos esquecer dessas vítimas”, enfatizou Romeu Zema. “Em Minas, nunca tivemos uma tragédia provocada pelo homem de tamanha proporção. Portanto, é inadmissível que isso volte a acontecer. Tem coisas que precisam servir de lição para sempre”, pontuou o governador.
O concurso A iniciativa da construção do monumento é do Governo de Minas Gerais , por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG). O concurso nacional de projetos foi lançado no início do ano passado. A comissão julgadora foi composta por dez membros, sendo familiares das vítimas, além de representantes da Secult, do Iepha-MG, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB – Minas Gerais). Para garantir a isonomia no momento da escolha, os nomes dos responsáveis pelos projetos não foram divulgados. Eles eram identificados por códigos. “Temos sempre que honrar e dar continuidade a todas as tratativas e necessidades do município, da Bacia do Rio Paraopeba, e de tudo que o governo tem construído. Entendo que a cultura consegue traduzir isso de uma forma simbólica e bonita”, comentou a secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo, Milena Pedrosa.
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